sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Sete e Sete são Catorze…



S. Valentim vem até mim que eu fujo de ti…!

Não acredito em histórias de cara-metade nem em meias laranjas, soa-me sempre a algo incompleto, com pouco sumo…

Por mim é tudo ou nada qual metade qual quê, alguém se contenta com metades? Metade do jantar? Metade das férias? Metade do ordenado? Metade dos prazeres? Metade só de vez enquanto de uma Tarte e contrariada… Amor aos pedaços ainda vá que não vá, mas amor ás metades? Me enganem que eu gosto…

Nem me peçam para soletrar ao ouvido do espécime amado “vem… vem meu biju docinho de coco”, homem que se quer desejado de certo gostaria mais de ouvir “vem cá meu obreiro e faz-me ver o teu duplex no andar de cima”, pode parecer um pouco trolha mas acreditem que melhora a performance por mt2, esta eu nunca disse… mas gostei da ideia é para por em prática.

Não me comprometo a esvoaçar palavras enamoradas 1 vez por ano e brindar ao amor eterno, soa a encomendado, empacotado a granel, pois a maioria nesse dia faz juras de amor, abrilhantados por uma cegueira generalizada provocada por um marketing agressivo, que nos diz “consumam tudo hoje porquê amanhã já era”…

Há lá coisa mais irritante que entrar num restaurante para jantar e estar apinhado de parezinhos em mesas de 2 estatelados com sorriso patético?
No resto do ano serão assim tão amáveis e delicados ou viram cara de pau?
Todos muito felizes com as suas caras ou coroas a 1 quarto na tarda muito. Que coisa mais deprimente… e com esta cantiguinha me vou.

Lá vai uma, lá vão duas, três pombinhas a voar, uma é minha, outra é tua, outra é de quem a apanhar. Sete e sete, são catorze, com mais sete são vinte e um, tenho sete namorados, e não gosto de nenhum.

Mrs. Indigitada